A partir dos anos finais do século XVIII, notou-se na cultura Ocidental - que entendemos como Europa, África e Américas - o crescimento da “ideologia do progresso”. Nem as guerras nacionalistas travadas entre europeus nas décadas finais do século XIX, nem as Duas Grandes Guerras Mundiais, diminuíram o ardor de muitos intelectuais e políticos na crença de que a História, inevitavelmente, caminha em direção ao progresso, não importa os percalços pelos quais precise passar.
Progresso, para eles, era desenvolvimento e, sobretudo, liberdade. A livre iniciativa, a livre concorrência, a liberdade de expressão... Enfim, onde havia progresso, havia felicidade.
Naqueles tempos, algumas duplas conceituais ligadas ao progresso se formaram e foram
largamente debatidas em todos os âmbitos (político, sociológico, histórico, antropológico): “civilização e progresso”, “democracia e progresso”, “liberdade e progresso”.
Mas, a unanimidade - se é ela que existe - em relação à teoria do progresso não foi e continua não sendo uma realidade. Afinal, tanto no passado quanto no presente, há exemplos de sobra que mostram as consequências catastróficas de uma sociedade que considera que tudo é possível e permitido. As conhecidas “ilhas de progresso” hodiernas, ou seja, as grandes metrópoles, advertem os ambientalistas, são cercadas por oceanos de desamparo e de exploração que atingem não só bilhões de seres humanos, mas também a natureza, a fauna e a flora.
Estudos jurídicos selecionados
- Título: Estudos jurídicos selecionados: sistema legal americano, poder local e manejo ambiental sustentável
- Organizadores: João Carlos Franco & Bárbara Dantas
- Autores: Bárbara Dantas, Cristine Camilo Dagostin Dal Toé, João Carlos Franco, Marlon Negri
- Editora: Balsamum
- Ano da Edição: 2019
- Número de Páginas: 52
- Formato: PDF
- ISBN: 978-65-80766-03-1
- Assunto: Ciência Política – Ciência Jurídica
- Idioma: português (BRA)